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No sistema atual sinto que não temos qualquer controle sobre a economia. É demasiado fácil entrar numa crise a passar de uma situação confortável com acesso a uma boa alimentação,  habitação,  eletricidade,  água,  para uma situação de privação extrema, sem trabalho, sem acesso a comida, roupa lavada, água ou eletricidade.

 

Parece improvável mas é mais provável do que devia. Pois há coisas básicas que não devem depender da economia, a nossa alimentação, habitação, algum vestuário e calçado indispensável, transporte, água e eletricidade.

São coisas demasiado importantes para estarem dependentes de especulação bancária ou crises económicas.

 

A boa noticia é que não temos de depender da economia, pode depender apenas de nós próprios e das leis da natureza produzir tais bens essenciais.

Se fizermos um projeto com fundos públicos ou privados (angariados com o propósito apenas de libertar a sociedade da dependência da economia e não de produzir lucros) para criar uma estrutura capaz de produzir este tipo de bens essenciais localmente poderíamos ser minimamente autónomos e sustentáveis ao ponto de acabar com a pobreza extrema seja qual for a situação económica do país.

Estas estruturas para poderem ser produtivas devem usufruir de máquinas, pois quanto mais máquinas menos tempo os beneficiários terão de dispensar à produção destes bens.

Com este sistema é impossível ficar sem água, sem eletricidade, sem comida ou sem casa o que dá uma segurança enorme aos residentes e uma confiança ainda maior para fazer o que realmente queremos e gostamos.

O primeiro passo seria criar uma equipe para projetar o custo (trabalho, recursos e tempo) necessário para por este projeto em prática.

Esta equipe deve publicar o seu trabalho à medida que vai avançando dando oportunidade de os residentes e futuros beneficiários possam dar as suas perspetivas. Esta parte é muito importante pois é no planeamento que se podem e devem fazer mais alterações e prever o máximo de problemas. Quem melhor que os futuros utentes do sistema para ajudarem a melhorar o projeto.

Depois do projeto estar bem definido não deixando nada para interpretações seguir-se-ia a angariação de fundos. O ideal seria claro o estado fazer um referendo propondo financiar o projeto e alterando um pouco o orçamento de estado. Se se verificasse que os cidadãos estão de acordo e querem o projeto este estaria automaticamente financiado com aprovação dos cidadão.

Como muitas vezes o ideal não é fazível pode ser feita uma angariação de fundos pública. Onde sempre que é feita uma doação o valor total de doações é atualizado on-line (tendo não só o valor total mas também o valor objetivo e o "estrato" das doações) para todos poderem acompanhar o progresso das doações.

Quando o valor final fosse atingido ou um valor suficiente para começar uma parte do projeto, o projeto começaria e quando acabasse, ou um pouco antes, começariam a ser geridos os recursos humanos para iniciar a produção dos bens. Nenhum residente que não esteja envolvido na produção dos bens pode usufruir dos bens produzidos, salvo se os elementos dos recursos humanos assim o definirem ou se o bem for produzido automaticamente sem intervenção humana suficiente.

Os recursos humanos devem ser geridos com o máximo de recurso aos serviços cibernauticos, fazendo as candidaturas on-line referindo vários dados, gerindo os horários também on-line, avisando as reuniões da mesma forma, etc.

E como é natural, o progresso do projeto deve ser publico de fácil acesso, revelando todas as produções e pessoas envolvidas on-line de forma a ser fácil acompanhar o projeto.

SUSTENTABILIDADE

Em construção

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